Análise de redes sociais revela críticas negativas ao Exército brasileiro. O levantamento das redes sociais foi feito pela Revista Sociedade Militar.
A divulgação dos depoimentos de oficiais das Forças Armadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (15/03), desencadeou uma onda de reações negativas sem precedentes nas redes sociais das Forças Armadas brasileiras. Entre os depoimentos mais impactantes estão os do Brigadeiro Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea, e do General de Exército Freire Gomes, que liderou o Exército no final do governo Bolsonaro.
Durante depoimento, Freire Gomes admitiu ter alertado Bolsonaro sobre possíveis implicações legais caso ele agisse fora da lei, uma afirmação que foi corroborada pelo Brigadeiro da Aeronáutica, Baptista Júnior.
Uma postagem aparentemente apolítica no perfil oficial do Exército Brasileiro, sobre a formação de oficiais médicos, tornou-se o catalisador de uma enxurrada de críticas dos cidadãos em relação aos posicionamentos recentes do Exército no campo político.
A Revista Sociedade Militar utilizou uma IA para analisar o sentimento expresso em mais de 100 comentários em resposta à publicação do Centro de Comunicação Social do Exército. Os comentários variaram desde críticas severas e sarcasmo até manifestações de apoio.
A análise revelou uma esmagadora predominância de comentários negativos, representando 94% do total. Esses comentários refletiram críticas severas à instituição militar, expressões de desapontamento e sarcasmo em relação à sua atuação diante dos abusos do STF-PT. A pequena porcentagem de comentários positivos e neutros indicou uma visão majoritariamente crítica da instituição entre os comentários nas redes sociais.
Entre os comentários negativos mais relevantes, usuários expressaram seus descontentamento com a situação política atual do Brasil, e outros destacaram a importância do patriotismo desvinculado de interesses partidários.
Essa análise reflete um clima de considerável descontentamento e crítica em relação ao Exército, destacando a necessidade de reflexão e possíveis ações por parte da instituição para abordar as preocupações e percepções do público.
Fonte: Revista Exílio.
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