![](https://i0.wp.com/grnoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/03/000-34LQ8PN-copiar-e1710722040421.jpg?fit=700%2C467&ssl=1)
Fissura de quase 3 km expele lava na península de Reykjanes
Reykjavik, Islândia. A polícia da Islândia declarou estado de emergência na noite deste sábado (16) quando uma nova fissura vulcânica na península de Reykjanes começou a expelir lava, na quarta erupção desde dezembro.
A erupção foi relatada pelo Escritório Meteorológico Islandês (OMI), que transmitiu imagens ao vivo do fluxo brilhante de magma e da fumaça do vulcão.
O Departamento de Proteção Civil e Gestão de Emergências anunciou o envio de um helicóptero para determinar a localização da nova fissura e informou que a polícia declarou estado de emergência devido à erupção.
Segundo o OMI, a fissura ocorreu perto do mesmo ponto de uma erupção anterior, em 8 de fevereiro. A lava pareceu fluir para o sul, onde diques foram instalados para proteger a vila de pescadores de Grindavik, acrescentou.
O magma também fluía para o oeste, como em 8 de fevereiro, e o tamanho da fissura foi estimado em 2,9 quilômetros, indicou o OMI.
![](https://i0.wp.com/grnoticias.com.br/wp-content/uploads/2024/03/000-34LQ8HJ-e1710722114760.png?resize=640%2C427&ssl=1)
A agência disse na sexta-feira que havia um acúmulo de magma no solo “que poderia levar a uma nova irrupção de magma e possivelmente uma erupção”, que poderia ocorrer “com muito pouco aviso”.
A imprensa local relatou que o famoso spa geotérmico Blue Lagoon foi evacuado, assim como a vila de Grindavik.
Os cerca de 4.000 habitantes de Grindavik haviam sido removidos devido à erupção vulcânica de 11 de novembro e só puderam retornar às suas casas em 19 de fevereiro.
As erupções na península de Reykjanes despertaram preocupações quanto à usina de energia de Svartsengi, que fornece eletricidade e água para cerca de 30.000 pessoas na região.
A usina foi evacuada e tem sido operada remotamente desde as primeiras erupções na área.
A Islândia possui cerca de 33 sistemas vulcânicos ativos, o maior número na Europa. (AFP)