26 de julho de 2024 20:55
O Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) relatou que a Terra está enfrentando uma tempestade geomagnética desde domingo (24).

O Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) relatou que a Terra está enfrentando uma tempestade geomagnética desde domingo (24). Avaliada como G4, categorizada como “severa”, a tempestade está prevista para persistir até parte desta segunda-feira (25).

“Uma tempestade geomagnética é uma grande perturbação da magnetosfera da Terra que ocorre quando há uma troca muito eficiente de energia do vento solar para o ambiente espacial que circunda a Terra. Essas tempestades resultam de variações no vento solar que produzem grandes mudanças nas correntes, plasmas e campos da magnetosfera terrestre”, explica a NOAA em seu site.

Foto: REPRODUÇÃO/NOAA

A origem da tempestade reside na ejeção de massa coronal proveniente do Sol, a qual impactou o campo magnético terrestre. Essas ejeções consistem em vastas formações de plasma e gás magnetizado liberadas pelo Sol. Ao alcançarem nosso planeta, tais formações podem desencadear perturbações no campo magnético, resultando em fenômenos como auroras boreais e interferências nos sistemas tecnológicos.

Segundo a agência, “nenhuma ação é necessária” para a população. No entanto, “os operadores de infraestrutura foram notificados para tomar medidas para mitigar qualquer possível impacto”.

De acordo com informações obtidas pela agência de notícias Associated Press, o meteorologista Jonathan Lash, da NOAA, destaca que a tempestade prevista pode causar interrupções nas ondas de rádio de alta frequência, usadas por aeronaves para comunicação com as torres de controle de tráfego aéreo. Contudo, ele ressalta que as comunicações via satélite podem ser uma alternativa viável nesses casos.

Além disso, a tempestade geomagnética pode resultar em desafios adicionais, como dificuldades na rastreabilidade de naves espaciais e possíveis interferências nas redes elétricas devido à “corrente induzida” em suas linhas. Apesar desses efeitos, é destacado que tais situações são gerenciáveis.

Fonte: R7

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