Brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de café por ano. Veja como a bebida pode ajudar a fazer networking e ter mais energia no trabalho
Mais recentemente, o café protagonizou uma nova tendência corporativa, o “coffee badging”; entenda
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O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, representando mais de 30% da produção global. O brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de café por ano, segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Mas para além da conexão afetiva, o café faz parte da vida corporativa. Convidar alguém para tomar um café é, muitas vezes, uma oportunidade de networking, de trocas de informação e conexões dentro e fora do escritório.
Mais recentemente, a bebida protagonizou uma nova tendência corporativa, o “coffee badging”. A ideia é chegar ao escritório, bater ponto no cafezinho, ser visto e sair para terminar a jornada de trabalho em outro lugar.
Depois do quiet quitting, acting your wage – ou trabalhar com esforço proporcional ao seu salário –, e da segunda-feira mínima, essa tendência aparece como uma forma de os profissionais cumprirem as políticas de frequência exigidas no escritório, mas evitarem passar muito tempo lá.
O café também é um aliado para melhorar a concentração, foco e ajudar a ter mais produtividade. Mas especialistas alertam para consumir a bebida com cuidado.
Produtividade e energia
A alimentação tem impacto direto na performance cognitiva, mostram estudos. Especialistas indicam o uso de estimulantes energéticos, que agem no corpo e cérebro e melhoram a concentração e o foco. “O principal é a cafeína do café, também presente na erva mate, no chá verde e no guaraná”, diz a nutricionista Alessandra Luglio, diretora de campanhas da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira). O uso da cafeína, segundo ela, é embasado na ciência com alta evidência de eficácia como substância energética e estimulante.
Depois do almoço, um cafezinho vai bem. Será que vai mesmo? Para Alessandra, o café é um ótimo energético. Mas ela alerta: “Cada pessoa tem uma tolerância em relação à cafeína, que tem sua metabolização diferente em diferentes pessoas.”
Por isso, recomenda ter cuidado ao consumir café, chá com cafeína ou guaraná no período da tarde. Dependendo da quantidade e da sensibilidade da pessoa, isso pode atrapalhar o sono noturno. Especialistas sugerem evitar a ingestão dessas bebidas a partir das 15h.
Networking
O café também é uma ponte para momentos mais informais que ajudam a quebrar barreiras e a fortalecer relações.
Separamos aqui cinco dicas para usar esse momento a seu favor e trazer ganhos para a sua carreira.
Inclua o café em momentos de feedback
Quando o assunto não é tão animador, estabelecer um clima confortável deixa a situação mais leve e contribui para que sua imagem não seja afetada por isso. Quando tiver uma conversa séria, ofereça um café. O gesto demonstra acolhimento e respeito.
Convide alguém para um café
A clássica pausa no meio do expediente é o momento certo para trocar ideias com colegas e pessoas de outros setores que você não vê com tanta frequência.
Comece conversas para além do trabalho
Durante o café na empresa, participe também das conversas que não são sobre trabalho e contribua com a sua própria visão. A dica é mostrar interesse real e respeito pela vivência das outras pessoas. Esses momentos são oportunidades para criar vínculos no ambiente de trabalho. Você também ganha amigos e uma rede de proteção.
Troque conhecimentos
Seus colegas podem ser uma ótima fonte de aprendizado. Alguns deles podem até abrir portas para novas oportunidades. Aproveite o momento do café para contar o que você sabe, mas principalmente para ouvir. Quando você mostra atenção ao que outro tem a dizer, estabelece uma relação de confiança.
Aproveite a pausa durante eventos
Em eventos e reuniões com clientes, ofereça um momento descontraído para conversar e tomar um café com pessoas que você não conhece ou ainda não tem proximidade. Quando marcar reuniões com clientes e parceiros, invista nesse momento para conhecê-los melhor. Essas conexões fortalecem a sua imagem profissional.
Fonte: Forbes Brasil.
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