O faturamento do comércio eletrônico no Brasil atingiu R$ 185 bilhões em 2023, representando um aumento significativo de 106% em relação a 2019, antes da pandemia do coronavírus. No entanto, o universo online também atrai criminosos, especialmente por meio de anúncios de produtos e serviços.
Os golpistas utilizam diversos meios, como e-mails, redes sociais, sites e até lojas em marketplaces legítimos. Eles podem criar negócios fictícios ou imitar setores de grandes empresas para se aproveitarem de sua popularidade.
Um dos principais artifícios usados pelos criminosos é o envio de mensagens ou e-mails falsos, conhecido como phishing. Nesse tipo de fraude, a vítima, muitas vezes sem perceber, acaba clicando em links maliciosos e fornecendo seus dados pessoais aos fraudadores. Além disso, a clonagem de canais oficiais de marcas famosas também é uma tática comum.
Para se proteger, é essencial ficar atento a sinais de adulteração em links recebidos por e-mail ou encontrados em plataformas de busca. Alguns comportamentos suspeitos incluem:
Anúncios de grandes empresas em perfis com poucos seguidores: Golpistas podem se passar por varejistas ou instituições de Estado. Sempre verifique se o canal é oficial, observando selos de autenticação e interações orgânicas com outras páginas e usuários.
Cuidado com plataformas de leilões de carros: Alguns sites fraudulentos usam o nome e a identidade visual do Detran.RJ. O órgão alerta que não realiza leilões online. Verifique o edital de leilão no site oficial e confirme se o pregão está sendo processado na plataforma do leiloeiro designado.
Desconfie de sites de governo com domínio “.com” ou “.org”: O Detran.RJ ressalta que o domínio deve terminar com “gov.br”. Símbolos de órgãos públicos costumam indicar golpes.
Suspeite de Links Estranhos:
Fique atento a links que começam com caracteres, números ou termos incomuns.
Verifique se o site começa com “https” e se há um cadeado ao lado da barra de endereço, indicando uma conexão segura.
Evite Pagamentos Fora da Plataforma:
Não faça pagamentos fora do ambiente do marketplace.
Empresas como Shopee e Americanas alertam para não repassar dados de pagamento por chat, mensagem, e-mail ou telefone.
Referências a Jornais e Telejornais:
Observe anúncios que mencionam veículos de imprensa.
Verifique se as notícias são realmente provenientes das fontes referenciadas.
Recortes de Telejornais:
Golpistas podem adulterar trechos de telejornais.
Preste atenção aos detalhes, como a sincronia entre o áudio e os movimentos da boca do apresentador.
Indução da Compra por Impulso:
Anúncios que mencionam baixo estoque ou promoções prestes a terminar visam apressar a decisão do consumidor.
Pesquise a reputação da loja ou produto antes de comprar.
Desconfie de Perfis Recentes em Redes Sociais:
Perfis fraudulentos muitas vezes são criados pouco antes dos anúncios.
Verifique a data de entrada do usuário no Instagram.
Atenção às Opções de Pagamento:
Evite pagar para pessoas físicas.
Observar se os dados registrados correspondem aos da empresa vendedora.
Preços Muito Baixos:
Desconfie de preços exageradamente abaixo dos praticados pela concorrência ou pela própria marca.
Avaliações e comentários registrados no anúncio podem ajudar a verificar a legitimidade.
Desconsidere E-mails de Promoções com Links:
Ao receber mensagens não solicitadas ou links desconhecidos, verifique a idoneidade da empresa.
Acesse o site digitando os dados no navegador, em vez de clicar no link.
Fonte: Terra Brasil Notícias.
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