27 de julho de 2024 00:02
Reféns foram mantidos presos pelo jornalista e terrorista islâmico Abdallah Aljamal em sua casa. Isso evidencia o uso deliberado de casas e prédios civis pelo grupo terrorista Hamas, afirma Israel.

Reféns foram mantidos presos pelo jornalista e terrorista islâmico Abdallah Aljamal em sua casa. Isso evidencia o uso deliberado de casas e prédios civis pelo grupo terrorista Hamas, afirma Israel.

O governo de Israel afirmou neste último domingo (09/06) que três dos quatro reféns libertados do cativeiro em Gaza durante o fim de semana estavam na casa de Abdallah Aljamal, um jornalista islâmico que escrevia para a Al Jazeera e outros veículos árabes.

De acordo com a imprensa israelense, o jornalista Aljamal também foi porta-voz do Ministério do Trabalho do Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza e foi responsável pelo massacre e sequestro de civis israelenses em 7 de outubro de 2023.

“Os reféns foram mantidos presos por Abdallah Aljamal e integrantes da sua família em sua casa. Isso evidencia o uso deliberado de casas e prédios civis pela organização terrorista Hamas para prender reféns israelenses na Faixa de Gaza”, disse o Exército de Israel em um comunicado.

O exército israelense classificou o jornalista como sendo membro do grupo terrorista Hamas. “Após verificações das Forças de Defesa de Israel (FDI) e do Shin Bet (agência de segurança interna), pode-se confirmar que Abdullah Aljamal era um agente da organização terrorista Hamas, que manteve os sequestrados Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv na casa de sua família em Nuseirat“, afirmou o exército.

Em meio à guerra, vários artigos de Aljamal foram publicados no portal Palestine Chronicle, inclusive enquanto os reféns Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv estavam em cativeiro dentro de sua casa. A quarta refém, Noa Argamani, foi resgatada de um prédio próximo na operação no último sábado (08/06).

O jornalista terrorista Aljamal também escreveu uma coluna para a Al Jazeera em 2019, levantando questionamentos sobre se ele ainda era correspondente do meio de comunicação estatal do Catar em Gaza. A Al Jazeera confirmou que Aljamal já colaborou com o portal, mas negou qualquer associação atual com o jornalista terrorista do Hamas.

Após a grande operação de resgate, Israel estendeu por mais 45 dias a proibição das operações da emissora Al Jazeera no país, uma decisão inicialmente tomada no mês passado, sob a justificativa de que o veículo apoia as atividades terroristas do Hamas e representa uma ameaça à segurança nacional.

Um militar israelense foi mortalmente ferido durante a troca de tiros com os terroristas do Hamas nos locais de resgate.

Fonte: Revista Exilio.

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