17 de novembro de 2024 19:31
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A diplomacia americana explicou que, após uma revisão, o governo de Joe Biden “não encontrou provas de graves violações dos direitos humanos” contra a unidade ucraniana Batalhão Azov.

A diplomacia americana explicou que, após uma revisão, o governo de Joe Biden “não encontrou provas de graves violações dos direitos humanos” contra a unidade ucraniana Batalhão Azov.

Os Estados Unidos retiraram a proibição de entrega de armas ao Batalhão Azov, uma antiga milícia que agora integra o Exército da Ucrânia, conforme confirmado nesta quarta-feira (12/06) pelo Departamento de Estado americano.

Um porta-voz da diplomacia americana explicou que, após uma revisão, o governo de Joe Biden “não encontrou provas de graves violações dos direitos humanos” cometidas pelo Batalhão.

A Lei Leahy de 1997 proíbe a prestação de assistência militar dos EUA a unidades militares estrangeiras que enfrentem “graves alegações de violações dos direitos humanos”. O porta-voz não deu detalhes sobre quando começou a investigação nem sobre o veto ao fornecimento de armas americanas a esta unidade ucraniana.

O Batalhão Azov foi fundado como uma milícia voluntária em 2014 por ucranianos para combater separatistas pró-Rússia no leste do país. Nomeado em referência ao Mar de Azov, o batalhão ganhou notoriedade por recapturar a cidade de Mariupol das forças pró-Rússia em junho de 2014. Posteriormente, foi incorporado à Guarda Nacional Ucraniana, profissionalizou-se e seus atuais líderes negam ligações com extremismo propagandeado pelo governo russo.

Para a Rússia, o Batalhão Azov é uma “milícia neonazista”, acusação frequentemente usada pelo Regime de Putin para justificar sua invasão em grande escala à Ucrânia, iniciada em 2022. No entanto, o porta-voz do Departamento de Estado Americano desacreditou o que chamou de “propaganda russa”, afirmando que o atual Batalhão Azov não tem ligação ou origem neonazista.

Fonte: Revista Exilio.

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