Lula: Corrupção, corrupção e corrupção

Escândalos Revelam Velhas Práticas na Gestão Pública
No terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, iniciado em 2023, o Brasil enfrenta uma onda de escândalos que ecoam os piores momentos de gestões petistas passadas, como o mensalão e o petrolão. Promessas de ética e transparência feitas na campanha de 2022 se chocam com denúncias que expõem a corrupção como um problema estrutural na máquina pública. De fraudes bilionárias no INSS a manobras fiscais questionáveis, o governo Lula parece incapaz de romper com práticas que marcaram a história recente do país, levantando dúvidas sobre sua capacidade de priorizar a integridade em detrimento de alianças políticas.
Um dos casos mais graves envolveu o ex-ministro das Comunicações, Juscelino Filho, indiciado pela Polícia Federal em 2024 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Acusado de desviar recursos de emendas parlamentares para beneficiar sua irmã, prefeita de Vitorino Freire (MA), e empresas ligadas a seu grupo, Juscelino foi mantido no cargo por Lula até sua renúncia em abril de 2025. A decisão de preservar o ministro, integrante do União Brasil, revelou a prioridade do governo em manter a base aliada no Congresso, mesmo às custas da credibilidade ética. A recusa de Pedro Lucas, também do União Brasil, ao convite para assumir a pasta, reforçou o desgaste político. O gesto, incomum em um cenário de negociações veladas, foi interpretado como um sinal de que nem todos querem se associar a um governo marcado por suspeitas.
Outro escândalo de grande impacto foi a fraude no INSS, que causou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões com descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Revelado em abril de 2025, o caso levou à demissão do presidente do instituto e expôs falhas crônicas nos sistemas de controle. Considerado o maior desvio de recursos públicos desde a Lava Jato, o esquema atingiu diretamente aposentados e pensionistas, uma das camadas mais vulneráveis da população. A gravidade do episódio gerou pressão por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso, reacendendo debates sobre a incapacidade do governo de proteger os recursos públicos.
Paralelamente, o Tribunal de Contas da União (TCU) investiga suspeitas de novas pedaladas fiscais, prática que culminou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016. O bloqueio de R$ 6 bilhões do programa Pé de Meia, destinado a estudantes do ensino médio, por falta de previsão orçamentária, e a execução orçamentária pouco transparente levantaram alertas sobre a volta de manobras contábeis. Técnicos do TCU apontam que o governo pode estar contornando limitações legais para cumprir promessas políticas, comprometendo a credibilidade fiscal do país.
As estatais também enfrentam crises. Os Correios, com um rombo de R$ 400 milhões no plano de saúde dos funcionários e atendimento em colapso, lembram o escândalo do mensalão, que teve origem na empresa em 2005. Já a Conab, envolvida no “arroz gate”, é alvo de denúncias por contratos suspeitos na importação de arroz, gerando desgaste até entre aliados. O saldo negativo de R$ 707 milhões nas contas das estatais no primeiro bimestre de 2025, segundo o Tesouro Nacional, evidencia a má gestão e a vulnerabilidade dessas empresas a interesses políticos.
No âmbito internacional, a concessão de asilo à ex-primeira-dama do Peru, condenada por corrupção, em abril de 2025, foi criticada como um retrocesso no combate à corrupção na América Latina. O gesto contrasta com o papel de liderança do Brasil durante a Lava Jato e sugere uma postura leniente com aliados regionais.
A percepção pública reflete o impacto desses escândalos. Uma pesquisa Datafolha de janeiro de 2025 revelou que 74% dos brasileiros acreditam que há corrupção no governo Lula, o maior índice desde o início do mandato. O PoderData, em fevereiro, indicou que 63% desaprovam a condução do combate à corrupção. A Transparência Internacional manteve o Brasil com nota 36/100 no Índice de Percepção da Corrupção de 2024, sinalizando estagnação. Nas redes sociais, menções a “corrupção no governo Lula” cresceram 250% entre dezembro de 2024 e março de 2025.
Os escândalos sugerem que a corrupção não é um problema episódico, mas sim enraizado na cultura política brasileira. A insistência de Lula em atribuir as denúncias à autonomia dos órgãos de controle perde força diante da repetição dos casos. A troca de favores, a nomeação de aliados investigados e o uso de estatais como moeda de barganha continuam a ditar as regras. O caso do INSS, em particular, é um marco vergonhoso: um esquema bilionário que frauda aposentados não deixa espaço para justificativas, apenas para indignação.
A pergunta é, para quem pediremos socorro? Congresso? Câmara dos Deputados? STF?
Sego Tentando Fingir que não vê nada, uma vergonha.
Fonte: Jornal Cidade Online, adaptado e ampliado com base em informações de Datafolha, PoderData, Transparência Internacional e Tesouro Nacional.
Da Redação.
Jornalista
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