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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fala durante uma sessão plenária no salão de assembleias do Knesset, o Parlamento israelense em Jerusalém, em 10 de fevereiro de 2025. Foto de Yonatan Sindel / Flash90.

O primeiro-ministro israelense deu um ultimato ao Hamas e ameaçou sua “derrota total”, ecoando a demanda do presidente dos EUA, Donald Trump.

A menos que o Hamas devolva os reféns israelenses até o meio-dia de sábado, 15 de fevereiro, o cessar-fogo expirará e as Forças de Defesa de Israel retomarão os combates até derrotar totalmente o Hamas, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na terça-feira.

A declaração de Netanyahu anunciando o ultimato seguiu comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, na segunda-feira, que também nomeou sábado, 15 de fevereiro, ao meio-dia, como o momento após o qual “todo o inferno vai explodir”, a menos que o Hamas liberte todos os reféns.

Netanyahu abordou a demanda de Trump e o creditou por sua “visão revolucionária para o futuro de Gaza, que todos nós saudamos”, disse ele, referindo-se ao gabinete de segurança. O ultimato de Netanyahu seguiu uma “discussão aprofundada de quatro horas” pelo gabinete, escreveu ele.

“Todos nós expressamos indignação com o estado chocante de nossos três reféns que foram libertados no sábado passado. Todos nós também saudamos a demanda do presidente Trump pela libertação de nossos reféns até o meio-dia de sábado”, escreveu o primeiro-ministro.

Ele ordenou que as FDI reunissem forças dentro e ao redor da Faixa de Gaza “à luz da declaração do Hamas sobre sua decisão de violar o acordo [de cessar-fogo]”, disse Netanyahu.

Esta ação está sendo realizada e será concluída em breve, acrescentou.

“A menos que o Hamas devolva nossos reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará e as FDI retomarão os combates intensivos até que o Hamas seja totalmente derrotado”, concluiu seu comunicado.

Fonte: JNS.

Da Redação.

Jornalista


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