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BOLSONARO E O BOLSONARISMO:

ELES CRESCERAM

As eleições municipais de 2024 e as eleições das casas legislativas de 2025, não deixam dúvidas: o Bolsonarismo é atualmente, a maior força política do Brasil e está em constante crescimento e amadurecimento político.

Se porventura, você, seja pela ausência de referência de liderança à época, ou por nutrir aquele idílico espírito de inépcia cognitiva, se conectou almaticamente com o barulho emocionante daquela “retroescavadeira” verde-folha produzida pelo exército de Caxias e pela Câmara dos deputados, que entre 2016 e 2018 entrou pelas ruas das cidades e nos aeroportos, para remover entulhos culturais antigos; para aplainar o solo e derrubar os cativeiros da ignorância do até então politicamente sufocado “país do futuro”, é hora de você ampliar a sua percepção.

De fato, devido ao período de três décadas (1985-2016) de supressão da “voz conservadora” e das constantes diatribes da incauta sociedade que, induzida pela mídia, tripudiou e ridicularizou o Dr. Enéas Carneiro, se fazia necessário alguém que tivesse: um “grito beligerante”, disposição para fazer protestos e de demonstrar autêntica indignação. Inclusive, para o fazer, sabendo que corria risco de morte. Como se comprovou.

Contudo, é extremamente importante entender essa necessidade como um método temporal.

Primeiro ponto é porque a essência do conservadorismo é proativa e carregada de: construção, reflexão, diálogo, estratégia e execução.

Logo, nessa década inaugural da direita “pós-redemocratização”, que nasceu milagrosamente através da pessoa de Jair Bolsonaro, convém que os seus adeptos (novos ou antigos), encantados com a potência de agir do “Mito” em 2018, não confundam aquela “época de guerra”, onde a postura era de embate incessante e de fogo-contra-fogo, com o período atual, onde o terreno, ou parte dele já foi conquistado.

Sobretudo quando já aconteceram várias baixas e quando deve-se gastar um tempo para preparar a próxima fase da “guerra”.

Certamente, alguém pode dizer: “mas o que foi conquistado? Só vimos “mortos” do nosso lado; do lado de lá está tudo bem. Eles venceram”.

Bem, podemos não ter conquistado o que desejávamos, mas o fato de existirmos e estarmos todos os dias nas manchetes dos jornais e nas redes já é uma grande vitória. Na última “batalha” perdemos por apenas 2 milhões de soldados. Ou seja, não estamos tão longe assim.

A verdade é que, antes do capitão, nós nem existíamos. E se de fato não tivéssemos um poder relevante, o adversário não empregaria tanta energia em tentativas de nos calar.

Portanto, menos emocionalismo, por favor.

Segundo ponto é que a inteligência estratégica pós-conquista, requer uma postura de firmeza e de vigilância constante, mas também de maturidade e de conciliação, a fim de evitar eternizar estereótipos, o que o “inimigo” poderia facilmente utilizar para criar caricaturas e para eliminar do debate público, ou inocular no imaginário popular a ideia de despreparo, de desequilíbrio ou de movimento histriônico da nossa parte. Ninguém aqui é revolucionário. Isso aqui não é esquerda, somos direita, somos conservadores. Que fique claro.

Nesse sentido, a direita, que só existe e permanece em crescente no Brasil, em virtude da bravura de um único homem, deve entender a sinalização dele, respeitando-o como seu fundador, líder e educador.

É dele o sinal de deslocamento, avanços ou recuos estratégicos. O “aluno-soldado” que permanecer afeiçoado ao método dos “primeiros combates” deve ser compreendido como alguém de virtude, mas inapto para o projeto de estabilidade do território conquistado. Este, deve ser honrado pelo serviço prestado e convocado para um eventual “front” onde suas competências possam ser melhor aproveitadas.

Esta é a essência atual do conservadorismo no Brasil que deságua do nascedouro chamado Bolsonaro. E esta, foi refinada, provada, repensada e maximizada.

Ao observar a postura de @jairbolsonaro nas suas últimas entrevistas e, como discorre sobre os múltiplos cenários políticos e sociais do país, inclusive em assuntos complexos, fica consignado na sua pessoa: a maturidade, a profundidade da análise, a experiência e, o indiscutível poder de criar identificação com os anseios do povo.

Nele, está patenteado o que se convencionou chamar de Bolsonarismo. E quando afirmo isto, nem estou colocando na equação a persona do audacioso deputado federal que circulou por quase 30 anos no congresso, ou do brilhante e maior presidente do Brasil entre 2019-2022; estou falando do nítido líder político que ele é.

Ele, podendo se esquivar e viver como um cacique de partido, prefere, no ápice dos seus 70 anos, se envolver mental, física e emocionalmente, mesmo depois de escapar de uma tentativa de assassinato em 6 de setembro de 2018.

É sobre isso, senhores, o homem que com razão e conhecimento de causa esbravejava como um leão, mas que ao mesmo tempo deixava o seu temperamento ser usado como ferramenta para deturpar os sentidos de suas falas e, que por muitas vezes, foi usado em videos editados ou numa inadequada aplicação dos seus objetivos, até por alguns de seus antigos aliados. O líder que foi perseguido nacional e internacionalmente por causa do seu posicionamento político combativo, hoje se assenta como um príncipe, ri como um sábio e chora pelos oprimidos do seu povo como um legítimo filantropo.

Jair Messias Bolsonaro não é perfeito, não é um deus, e nem deve ser adorado, mas certamente é inspirado por D’us.

E nós, cristãos ou não, conservadores ou não, bolsonaristas ou não, mas como brasileiros, somos beneficiados por essa bênção que está entre nós desde 21 de março de 1955.

A questão é, será que nós, no ápice dessa descoberta, de que nunca fomos um país realmente livre e independente e, que sempre fomos alijados dos direitos fundamentais, como educação, saúde e segurança, estaríamos prontos para essa maximização da nossa essência recém-descoberta, ou preferimos continuar nos degladiando e nos destruindo, anelando poder novamente provar o peixe, o alho, o pepino e a cebola do Egito?

Moisés não vai viver para sempre, é hora de honrar a sua liderança e nos unirmos para atravessar esse “mar vermelho”.

Não podemos perecer no deserto.

O que se pode constatar nesses últimos anos, é que dentre tantos outros vértices surpreendentes, ainda havia um grande segredo encoberto desse novo elo político-social brasileiro criado por Bolsonaro, o tal “Bolsonarismo”: a sua capacidade de crescer numérica e politicamente, mesmo em tempos de intensa perseguição.

Por Sergio Júnior do No Ponto do Fato

Jornalista


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