agosto 16, 2025 | by Ronaldo dos Reis

O Brasil registrou em 2024 um novo recorde de feminicĂdios: 1.492 mulheres foram assassinadas, segundo a 19ÂȘ edição do AnuĂĄrio Brasileiro de Segurança PĂșblica. O nĂșmero representa um aumento de 0,7% em relação a 2023 e marca o segundo ano consecutivo de alta desde o retorno de Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) Ă presidĂȘncia.
AlĂ©m dos feminicĂdios, outros crimes contra mulheres tambĂ©m cresceram:
Durante a campanha de 2022, Lula prometeu âser duro no combate Ă violĂȘncia contra a mulherâ. No segundo dia de governo, criou o MinistĂ©rio das Mulheres e lançou programas como:
Mulher Viver sem ViolĂȘncia: reforço ao Ligue 180 e unidades mĂłveis
Pacto Nacional de Prevenção aos FeminicĂdios
Apesar das iniciativas, os dados mostram que a violĂȘncia aumentou. Especialistas apontam que as açÔes sĂŁo assistencialistas e reativas, focadas no pĂłs-agressĂŁo, sem medidas eficazes de prevenção ou autoproteção.

Luiz Fernando Ramos Aguiar, tenente-coronel da PMDF, afirma que o governo nĂŁo tem iniciativas significativas no combate Ă criminalidade. Segundo ele, o foco tem sido polĂtico, como a PEC da segurança pĂșblica, considerada prejudicial Ă autonomia dos estados.
Fabricio Rebelo, jurista e coordenador do Cepedes, critica a ausĂȘncia de polĂticas de autoproteção: âFaltam meios eficazes para que mulheres se defendam de agressĂ”esâ.
Lula manteve a retĂłrica de enfrentamento Ă violĂȘncia de gĂȘnero, mas tambĂ©m cometeu gafes, como ao comentar que âse o cara Ă© corinthiano, tudo bemâ ao falar sobre violĂȘncia pĂłs-jogo de futebol.
A primeira-dama Janja da Silva e a ex-ministra Cida Gonçalves atribuĂram o aumento da violĂȘncia Ă polĂtica armamentista dos governos anteriores, sem apresentar dados concretos. Mesmo apĂłs o decreto de Lula que restringiu armas, os Ăndices continuaram a subir.
No Congresso, o PT votou contra projetos que endurecem penas para crimes hediondos e violĂȘncia sexual, como:
Eduardo Matos de Alencar, sociĂłlogo, afirma: âO recado pĂșblico do governo Ă© favorĂĄvel Ă criminalidade. NĂŁo discute impunidade, investimento em polĂcia ou redução de homicĂdiosâ.
đą – đš A violĂȘncia contra mulheres nĂŁo pode ser ignorada. Compartilhe esta matĂ©ria, cobre açÔes efetivas e exija polĂticas que protejam vidas! đŹâ
đ Fonte: Gazeta do Povo
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