Rosa Payá na CIDH: esperança para perseguidos políticos

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Nova voz na Comissão Interamericana pode mudar rumos no Brasil

A eleição de Rosa María Payá para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) marca um momento de inflexão para a defesa dos direitos humanos na América Latina, especialmente para os perseguidos políticos no Brasil. Filha do renomado ativista cubano Oswaldo Payá, que lutou pacificamente contra a ditadura de Fidel Castro e quase recebeu o Prêmio Nobel da Paz, Rosa traz consigo um legado de resistência e compromisso com a justiça. Sua nomeação, impulsionada pela pressão da administração Trump contra a influência de ideologias ligadas ao governo brasileiro na OEA, reacende esperanças de uma postura mais firme da CIDH diante das denúncias de perseguições políticas no Brasil.

Oswaldo Payá, morto em 2012 em circunstâncias controversas, dedicou sua vida à luta pela democracia em Cuba. Rosa María, seguindo os passos do pai, tem se destacado como uma voz incansável contra regimes autoritários. Sua chegada à CIDH é vista como um contraponto às recentes críticas de que a OEA tem sido leniente com violações de direitos humanos em países como o Brasil, onde denúncias de perseguição a opositores políticos têm crescido. A presença de Payá na comissão pode trazer maior rigor na análise de casos brasileiros, especialmente aqueles envolvendo prisões arbitrárias e cerceamento de liberdades.

Motores sob pressão: mais álcool na gasolina

Outro tema que tem gerado debate é a recente decisão de aumentar a proporção de etanol na gasolina brasileira para 30%. O Brasil, líder mundial no consumo de gasolina, agora tem um combustível composto por apenas 70% de gasolina pura, o que levanta preocupações sobre o desempenho de veículos, especialmente os importados. Carros fabricados em países como Japão e Canadá, projetados para operar com no máximo 5% a 10% de etanol, podem sofrer com o alto percentual brasileiro. Motoristas relatam menor rendimento e maior consumo, o que impacta diretamente o bolso do consumidor.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) também expressou preocupações. Segundo a entidade, o aumento do etanol pode causar a formação de “borra” nos motores de caminhões e ônibus, levando a panes mecânicas. Para o setor de transporte, isso significa prejuízos significativos, especialmente em cargas perecíveis que não podem ficar paradas nas estradas. Apesar das críticas, a medida foi autorizada, e o custo recairá sobre os consumidores e transportadores.

“Gilmarpalooza” em Lisboa: quem paga a conta?

Em outro cenário, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes organiza mais uma edição de seu evento anual em Lisboa, que reúne políticos, juízes e desembargadores brasileiros. Parlamentares do Centrão, como Irajá, Eduardo Gomes, Daniela Ribeiro, Márcio Bittar, Angelo Coronel e Laércio Oliveira, estão entre os confirmados, assim como figuras como Davi Alcolumbre e Rodrigo Pacheco. O evento, que discute transformações políticas, econômicas e judiciais, levanta questionamentos sobre o uso de recursos públicos para custear as viagens. Críticos perguntam por que o evento não é realizado no Brasil, onde os custos seriam menores.

Brics e COP: eventos internacionais sob pressão

No Rio de Janeiro, a cúpula dos Brics ocorre neste fim de semana, mas a ausência de líderes como Xi Jinping, que alegou motivos de agenda, levanta especulações sobre questões de segurança no Brasil. Áreas dominadas pelo crime organizado e a violência urbana podem estar afastando figuras internacionais. A COP de Belém, planejada para o futuro, também enfrenta ceticismo quanto ao seu sucesso, com previsões de baixa participação.

Lula e Cristina Kirchner: uma visita retribuída?

Enquanto isso, o presidente Lula viaja à Argentina para a reunião do Mercosul. A visita reacende memórias de quando Cristina Kirchner, então presidente argentina, visitou Lula durante sua prisão em Curitiba. Agora, com Kirchner em prisão domiciliar, mas com relativa liberdade, especula-se se Lula retribuirá o gesto. A ex-presidente argentina segue ativa politicamente, interagindo com apoiadores e nas redes sociais.


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Fonte: Gazeta do Povo.

Da Redação.

Jornalista


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