Bolsonaro com Esofagite: Repouso e Dieta

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Ex-presidente segue tratamento após endoscopia em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido a uma endoscopia digestiva alta na manhã desta quarta-feira, 2 de julho de 2025, no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento, realizado para investigar sintomas persistentes como soluços frequentes e vômitos, revelou um quadro clínico preocupante: esofagite intensa com processo inflamatório, erosões na mucosa esofágica e gastrite moderada. O boletim médico, assinado pelos médicos Dr. Claudio Birolini, cirurgião geral, e Dr. Leandro Echenique, cardiologista, detalhou o diagnóstico e as medidas recomendadas para o tratamento do ex-mandatário.

Diagnóstico e quadro clínico

A esofagite, inflamação do esôfago, pode ser causada por diversos fatores, como refluxo gastroesofágico, infecções ou irritações na mucosa. No caso de Bolsonaro, o quadro foi classificado como intenso, com erosões na mucosa esofágica, indicando danos à camada interna do esôfago. A gastrite moderada, que afeta o estômago, também foi identificada, sugerindo uma condição inflamatória generalizada no trato digestivo superior. Esses problemas podem causar sintomas como dor abdominal, azia, náuseas e, em casos mais graves, dificuldades para engolir ou vômitos, como relatado pelo ex-presidente.

Bolsonaro já vinha enfrentando desconfortos nas últimas semanas, o que o levou a cancelar compromissos públicos e agendas partidárias. Segundo o próprio ex-presidente, esses sintomas podem estar relacionados às complicações de saúde decorrentes do atentado que sofreu em 2018, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral. Desde então, ele passou por diversas cirurgias para tratar sequelas no sistema digestivo, o que pode ter contribuído para o surgimento ou agravamento do quadro atual.

Tratamento e recomendações médicas

De acordo com o boletim médico, o tratamento de Bolsonaro será intensificado com medicamentos específicos, que provavelmente incluem inibidores de bomba de prótons (IBP) para reduzir a acidez gástrica, anti-inflamatórios e, possivelmente, medicamentos para proteger a mucosa do esôfago e estômago. Além disso, os médicos recomendaram repouso domiciliar durante todo o mês de julho, com restrições rigorosas à dieta e moderação no uso da fala, uma medida que visa reduzir a pressão sobre o esôfago inflamado e facilitar a recuperação.

A dieta restrita provavelmente envolverá a exclusão de alimentos ácidos, gordurosos, condimentados ou que possam irritar o trato digestivo, como café, álcool e frituras. Alimentos leves, como sopas, purês e refeições de fácil digestão, devem ser priorizados. A recomendação de moderação na fala, embora menos comum, é uma medida para evitar o refluxo de ácido gástrico, que pode ser agravado por esforços vocais intensos.

Histórico de saúde de Bolsonaro

O quadro de saúde de Jair Bolsonaro tem sido acompanhado de perto desde o atentado de 2018, que resultou em lesões graves no intestino e outras complicações. Desde então, ele passou por pelo menos quatro cirurgias, incluindo procedimentos para retirada de bolsa de colostomia e correção de hérnias. Esses eventos deixaram sequelas que, segundo o ex-presidente, ainda impactam sua saúde. O acompanhamento médico contínuo, como destacado no boletim, é essencial para monitorar possíveis complicações e ajustar o tratamento conforme necessário.

Impacto na agenda política

O diagnóstico e a recomendação de repouso devem impactar diretamente a agenda de Bolsonaro, que continua sendo uma figura central no cenário político brasileiro, mesmo após o fim de seu mandato. Líder do Partido Liberal (PL), ele tem participado ativamente de eventos partidários e articulações políticas. A suspensão de compromissos públicos já vinha ocorrendo devido aos sintomas, e agora, com a orientação médica de repouso, é provável que suas atividades sejam ainda mais reduzidas no próximo mês.

Contexto da esofagite e gastrite

A esofagite e a gastrite são condições relativamente comuns, mas, quando intensas, requerem atenção médica cuidadosa. A esofagite pode evoluir para complicações como úlceras esofágicas ou estreitamento do esôfago se não tratada adequadamente. Já a gastrite, quando crônica, pode aumentar o risco de úlceras gástricas ou até mesmo câncer de estômago em casos extremos. O acompanhamento médico contínuo, como indicado no caso de Bolsonaro, é crucial para evitar complicações e promover a recuperação.

Monitoramento e perspectivas

A equipe médica informou que o quadro de Bolsonaro será monitorado de forma contínua, com avaliações regulares para verificar a eficácia do tratamento e a evolução do quadro inflamatório. A recuperação depende diretamente da adesão às recomendações médicas, incluindo o repouso, a dieta restrita e o uso correto dos medicamentos prescritos. Embora o quadro atual não seja considerado emergencial, a gravidade da esofagite intensa exige cuidados para evitar complicações a longo prazo.


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Fonte da notícia: Hora Brasília

Da Redação:

Jornalista


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