abril 17, 2025 | by Ronaldo dos Reis

Dona Adalgiza, de 65 anos, está presa há dez meses por conta de um protesto. Foi condenado a 14 anos de prisão por “tentativa de golpe de Estado”, entre outros supostos crimes correlatos.

Ela divide a cela com uma mulher que matou a própria filha e com um traficante.
Antes de ser presa, Adalgiza trabalhou como voluntária em uma instituição que cuida de idosos em Brasília.
Dona Adalgiza não tem antecedentes criminais e, segundo a irmã, sofre de depressão profunda; já afirmou diversas vezes que pretende tirar a própria vida.
São centenas de famílias vivendo o drama da perseguição política, representado por processos sumários, com direito de defesa limitado – advogados não puderam nem fazer sustentação oral -, em corte inepta – réus que deveriam ser julgados na primeira instância, com direito a instância revisora. Não há individualização de condutas, e a maior parte dos textos das acusações e das condenações é idêntica entre os condenados.
Enquanto Dona Adalgiza está presa, todos os corruptos que abandonaram o Brasil – pegos na Lava Jato – estão soltos, assim como centenas de milhares de criminosos que aterrorizam o povo diariamente. Para esses, o “garantismo” penal chega quase sempre ao ponto da certeza da impunidade.
Não foi exatamente contra o que Dona Adalgiza protestou? Pessoas como ela nunca defenderam a implementação de uma ditadura, ao contrário.
O escritor russo Aleksandr Soljenítsin, que expôs ao mundo os horrores do regime soviético ao relatar sua experiência nos campos de concentração, através do sóbrio “Arquipélago Gulag”, afirmou:
“Um sistema comunista pode ser reconhecido pelo fato de poupar os planos e criminalizar os opositores políticos.”

Na verdade, para comunistas como Amorim, os EUA são um risco.
Já o regime ditatorial chinês é o sonho dos petistas e afins.

Muitos militantes de redação estão criticando a acolhida, pelo descondenado, da ex-primeira-dama peruana, condenada por corrupção.
Ora, esse mesmo pessoal não fez campanha pelo Lula, apoiando a sua descondenação? Ou então ficou em cima do muro?
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