27 de julho de 2024 00:08

CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Lula Foto: EFE/EPA/MINASSE WONDU HAILU

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio. Ele comparou a resposta israelense ao que Adolf Hitler fez com os judeus. As informações são da Folha de S. Paulo.

Petista deu declarações neste domingo

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio. Ele comparou a resposta israelense ao que Adolf Hitler fez com os judeus. As informações são da Folha de S. Paulo.

– Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus – declarou o petista.

O comentário foi feito durante uma entrevista que Lula concedeu a jornalistas no hotel onde está hospedado, em Adis Abeba, Etiópia.

Virada de mesa: Fala de Lula contra Israel pode levá-lo ao impeachment

Nikolas Ferreira já assinou pedido e partido de Alckmin exibe bandeira de Israel para conter o dano causado por Lula

Os recentes pronunciamentos de Lula não tem sido encarados apenas como gafe. O Partido Socialista Brasileiro (PSB), ao qual o vice-presidente Alckmin é afiliado, demonstrou apoio a Israel em sua luta contra o grupo terrorista Hamas, na pessoa do presidente do PSB que exibe símbolo judaico em apoio a IsraeL. Carlos Siqueira usa estrela de Davi como imagem em seu WhatsApp; posição contrasta com a de outras legendas de esquerda, que tendem aos “palestinos”. Esta ação do PSB e de Alckmin ressalta uma suposta postura de solidariedade com Israel no contexto das tensões crescentes e da repercussão das falas de Lula sobre Israel em Gaza, particularmente em relação às acusações de genocídio levantadas pelo presidente Lula, que comparou as ações de Israel ao Holocausto.

Isso causou uma reviravolta política significativa e o Deputado Federal Nikolas Ferreira assinou um pedido de impeachment contra o presidente Lula, citando um “crime de responsabilidade” de acordo com a Lei 1079/50.

Especificamente, o pedido se baseia no artigo 5°, inciso 3 da lei, que trata do cometimento de ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo sua neutralidade.

A acusação de Ferreira não é bravata e sugere que os comentários e ações de Lula, ao criticar Israel e apoiar publicamente um suposto caso de “genocídio” contra Israel na Corte Internacional de Justiça, poderiam ser interpretados como atos de hostilidade que comprometem a posição neutra do Brasil e o expõem ao risco de conflitos diplomáticos ou bélicos.

Este episódio destaca a complexidade das relações internacionais e a sensibilidade das declarações políticas, especialmente quando envolvem conflitos de longa data como o de Israel e os terroristas. Enquanto o PSB exibe bandeiras de Israel em solidariedade, e membros do congresso brasileiro pedem o impeachment do presidente, reflete-se a divisão de opiniões dentro do Brasil sobre como melhor abordar e responder aos eventos internacionais, mantendo ao mesmo tempo os princípios diplomáticos e a segurança nacional.

Só depende da direita agora. Vai levantar hashtag ou usar brecha indicada por Nikolas?

O pedido de Nikolas pode ganhar força com a manifestação convocada por Bolsonaro para o dia 25 de fevereiro. Embora Lula creia estar invencível tendo Moraes ao seu lado, um pedido de impeachment com fundamentação pode ser até aproveitado pelo “centrão” ou até mesmo por Alckmin. Se ganhar força, esse pedido de impeachment pode mudar um cenário político no qual o PT estava muito confortável. Estava.

Isso pode dar muita dor de cabeça para Lula, pois ele sabe que não só Bolsonaro quer a sua cadeira presidencial e qualquer analista político consegue ver isso.

Fonte: Revista Exílio

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