26 de julho de 2024 23:40
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse, nesta sexta-feira, 8, ser um “militante feminista de longa data”.

Presidente do STF afirmou que punir pessoas por assassinar crianças no ventre é um ‘infortúnio’ que não leva a lugar nenhum

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse, nesta sexta-feira, 8, ser um “militante feminista de longa data”.

“Quem acompanha minha vida, no STF, saberá que minha secretária-geral é uma mulher, que a minha secretária-geral no CNJ é uma mulher, minha chefe de gabinete é uma mulher”, confessou o ministro durante palestra na PUC-Rio, em ocasião do Dia Internacional das Mulheres. “Portanto, na minha vida e no meu gabinete, vivemos um matriarcado, e há dias nos quais me sinto oprimido.”

O presidente do STF confessou sua fidelidade ao movimento depois de defender a descriminalização do aborto: “É preciso explicar para a sociedade que o aborto não é uma coisa boa, o aborto deve ser evitado”, declarou. “Portanto, o Estado deve dar educação sexual, contraceptivos e amparar a mulher que queira ter filho. E explicar para as pessoas que ser contra o aborto, não querer que ele aconteça, não significa querer que se prendam as mulheres que passam por esse infortúnio, que é isso que a criminalização faz.”

Sociedade burra, ministros iluminados

Ainda conforme o presidente do STF, a campanha em prol do assassinato de bebês, também chamado de descriminalização da interrupção da gravidez “tem de ser difundida para a gente poder votar isso no Supremo, porque a sociedade não entende do que se trata”. De acordo com o juiz do STF, a questão não é defender o assassinato de bebês, mas, sim, de “enfrentar esse problema de uma forma mais inteligente”.

Aborto no STF

Ao tomar posse na presidência do STF, no ano passado, Barroso sinalizou que não pautaria a interrupção da gravidez “no curto prazo”. À época, o magistrado observou que o debate sobre o tema “não está amadurecido na sociedade brasileira, e as pessoas ainda não têm a exata consciência do que está sendo discutido”.

Fonte: Revista Exílio – Terça Livre.

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