Vacina Covid: Novo estudo do FDA confirma maior risco de convulsões em crianças
Um recente estudo realizado por pesquisadores da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA apontou um aumento do risco de convulsões em bebês e crianças logo após a vacinação contra a COVID-19.

De acordo com os resultados, a incidência de convulsões febris foi 2,5 vezes maior em crianças um dia após receberem a vacina.
Um recente estudo realizado por pesquisadores da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA apontou um aumento do risco de convulsões em bebês e crianças logo após a vacinação contra a COVID-19.
De acordo com os resultados, a incidência de convulsões febris foi 2,5 vezes maior em crianças um dia após receberem a vacina da Moderna, em comparação com aquelas vacinadas entre 8 e 63 dias antes. Essas descobertas foram detalhadas em um artigo pré-impresso divulgado pelos pesquisadores.
Embora tenha sido observado um aumento do risco de convulsões febris após a administração da vacina Pfizer-BioNTech dentro do primeiro dia, esse aumento não alcançou aumento significativo na estatística.
O estudo, conduzido por Richard Forshee, vice-diretor do Escritório de Bioestatística e Farmacovigilância do FDA, analisou dados de bancos comerciais como CVS Health, Optum e Carelon Research, abrangendo crianças com idades entre 2 e 5 anos.
As convulsões febris foram identificadas como um sinal de segurança após a vacinação em estudos anteriores, levando os pesquisadores a uma análise mais aprofundada. No entanto, eles ressaltaram a necessidade de mais pesquisas devido às limitações do método de identificação utilizado.
Os dados do estudo revelaram um total de 88 convulsões febris após a vacinação com Pfizer e 67 após a vacinação com Moderna. No entanto, convulsões ocorridas de dois a sete dias após a vacinação foram excluídas dessa análise primária para futuros relatórios.
Apesar dessas descobertas, os pesquisadores afirmaram que, com base nas evidências científicas já divulgadas, o perfil de segurança das vacinas de mRNA pode permanecer favorável para uso em crianças pequenas até o presente momento. No entanto, outros pesquisadores são céticos e apontam sérios riscos e problemas, como a análise do Dr. Harvey Risch, professor emérito de epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Yale, que questiona a robustez do estudo devido ao pequeno número de casos analisados.
O autor correspondente, Sr. Forshee, não se manifestou, e a FDA se recusou a comentar. As empresas farmacêuticas Moderna e Pfizer também não responderam às perguntas sobre o assunto.
Fonte: Revista Exilio.
Jornalista
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