Netanyahu Rejeita Cessar-Fogo e Promete Derrotar Hamas

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Israel intensifica ofensiva contra Hamas em Gaza

Em um pronunciamento televisionado na noite de 19 de abril de 2025, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua determinação em continuar a guerra contra o Hamas até a destruição completa do grupo terrorista. Rejeitando veementemente as propostas de cessar-fogo, Netanyahu declarou que interromper os combates agora seria uma “derrota estratégica” para Israel e uma vitória para os inimigos do país, incluindo o Irã. Suas palavras, transmitidas em rede nacional, ecoaram um tom de desafio em meio a críticas internas e pressões internacionais por uma trégua.

“Nossa guerra não acabou”, afirmou Netanyahu. “Não encerraremos este conflito antes de destruir o Hamas, trazer todos os nossos reféns de volta e garantir que Gaza nunca mais represente uma ameaça para Israel.” O líder israelense destacou que ceder às exigências do Hamas — que incluem a retirada total das Forças de Defesa de Israel (FDI) de Gaza, um cessar-fogo permanente e financiamento para reconstrução — seria equivalente a premiar o terrorismo. “Se nos rendermos, estaremos dizendo a todos os nossos inimigos que sequestrar israelenses garante a vitória”, alertou.

O pronunciamento veio após a morte do subtenente G’haleb Alnasasra, das FDI, em combates no norte de Gaza. Netanyahu lamentou a perda e prestou homenagem ao soldado, enquanto ofereceu condolências aos feridos. “Todo o povo de Israel saúda seu heroísmo”, disse, enfatizando que o país enfrenta uma “guerra pela redenção” em múltiplas frentes. Ele reconheceu o alto custo do conflito, mas reforçou que a luta é pela própria existência de Israel.

Rejeição às negociações e críticas à mídia

Netanyahu também abordou as críticas domésticas e internacionais que defendem negociações indiretas ou tréguas temporárias com o Hamas. Ele acusou setores da mídia de “ecoar a propaganda do Hamas” e prolongar o sofrimento dos reféns israelenses. Segundo o primeiro-ministro, o Hamas rejeitou recentemente uma proposta que poderia ter libertado metade dos reféns vivos restantes, insistindo na preservação de seu controle sobre Gaza. Até o momento, 196 reféns foram devolvidos, sendo 147 vivos, enquanto 24 ainda estariam vivos em Gaza e 35 foram confirmados mortos.

“Não vamos desistir de nenhum refém, vivo ou morto”, prometeu Netanyahu. Ele anunciou planos para intensificar a pressão militar e política sobre o Hamas, com o objetivo de garantir a libertação de todos os cativos. O primeiro-ministro também reiterou sua política de longa data contra o programa nuclear do Irã, afirmando que suas ações impediram o país de obter armas nucleares nos últimos dez anos. “Não cederei nem um mil_ (20 de abril de 2025 / JNS) Captura de tela do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fazendo comentários em 19 de abril de 2025. Fonte: YouTube/@IsraeliPM.

Contexto do conflito e próximos passos

O conflito em Gaza permanece em um impasse, com Israel intensificando operações militares enquanto enfrenta pressões por um acordo humanitário. A rejeição de Netanyahu às propostas de cessar-fogo sinaliza uma nova fase de escalada, com possíveis consequências para a estabilidade regional. O primeiro-ministro encerrou seu discurso com uma mensagem de unidade antes do Dia da Lembrança e do Dia da Independência de Israel: “Juntos permaneceremos. Juntos lutaremos. E com a ajuda de Deus, juntos venceremos.”

A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, enquanto analistas preveem que a recusa de Netanyahu em negociar pode prolongar o conflito, agravando a crise humanitária em Gaza. A determinação de Israel em derrotar o Hamas coloca o país em uma posição delicada, equilibrando objetivos militares com pressões diplomáticas.

Fonte: JNS

Da Redação.

Jornalista


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