27 de julho de 2024 03:39
O FBI está à caça de um espião iraniano acusado de tramar o assassinato do ex-Secretário de Estado Mike Pompeo e outros oficiais americanos.

Outros oficiais do governo americano estavam na lista do espião que viajava com frequência para a Venezuela

O FBI está à caça de um espião iraniano acusado de tramar o assassinato do ex-Secretário de Estado Mike Pompeo e outros oficiais americanos.

Majid Dastjani Farahani fala farsi, francês, espanhol e inglês e viajava frequentemente entre Irã e Venezuela, de acordo com um alerta de sexta-feira do escritório do FBI de Miami.

O procurado de 41 anos do brutal Ministério de Inteligência e Segurança do Irã estava recrutando “indivíduos para operações nos EUA, incluindo alvos letais de atuais e ex-oficiais do governo dos EUA”, disse o FBI.

O alerta veio enquanto o Irã buscava vingar o assassinato em 2020 do Major General Qasem Soleimani sob a vigilância de Pompeo.

Farahani estava recrutando indivíduos “como vingança” pela morte de Soleimani, de acordo com os federais.

Pompeo e Brian Hook, ex-enviado especial do presidente Donald Trump para o Irã, receberam segurança 24 horas por dia após notícias da ameaça, relatou o Semafor.

Um membro do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã foi indiciado em 2022 por causa de um plano de vingança para matar o ex-conselheiro de segurança nacional John Bolton.

Shahram Poursafi, também conhecido como Mehdi Rezayi, “tentou arquitetar um plano ousado” para matar Bolton, “provavelmente em retaliação” pelo assassinato de Soleimani, o comandante de campo mais reconhecido do Irã, disseram os federais.

Ele tentou pagar pessoas com 300 mil dólares para realizar o assassinato em Washington, DC ou Maryland.

Soleimani dirigia uma rede de milícias que visavam tropas americanas no Iraque e tinha mais “sangue americano em suas mãos” do que qualquer terrorista desde Osama Bin Laden, disse um relatório redigido pelo Departamento de Justiça de 2021 sobre o ataque aéreo em Bagdá que o matou.

O mais curioso de tudo isso é o fato do espião usar a Venezuela como ponto de apoio em suas idas e vindas para Miami, EUA.

A presença iraniana na Venezuela já está consolidada. Não é o primeiro relato de um criminoso do Irã no país de Maduro. O que explica a presença de navios iranianos no Brasil da era Lula.

Fonte: Revista Exílio – Terça Livre.

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