12 de dezembro de 2024 20:07
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O protesto que se iniciou em Santiago, Cuba, começa a se espalhar por outras cidades da ilha dominada pelo regime comunista, que ainda segue o modelo opressor dos ditadores irmãos Castro.

O protesto que se iniciou em Santiago, Cuba, começa a se espalhar por outras cidades da ilha dominada pelo regime comunista, que ainda segue o modelo opressor dos ditadores irmãos Castro.

Em Cuba, milhares de pessoas tomaram as ruas da segunda maior cidade de Cuba, Santiago, em seguidos protestos no último domingo (17/03), em meio a cortes de energia prolongados e uma grande falta de alimentos, relatam fontes nas redes sociais com imagens e as próprias declarações oficiais. O Ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, respondeu ao chamado pela tranquilidade e convocou ao diálogo, mas seu regime aplicou prisões no dia seguinte, segunda-feira.

Os cubanos protestavam clamando por “liberdade, comida e energia elétrica”, como mostram vídeos divulgados nas redes sociais, enquanto os apagões, que em algumas áreas chegam a durar mais de 18 horas por dia, ameaçam a segurança dos alimentos congelados e armazenados aumentando as tensões na ilha comunista.

Sai ano e entra ano, Cuba enfrenta uma crise econômica de grandes proporções causada pelo regime comunista que domina o pais, resultando em uma severa falta de alimentos, combustíveis, medicamentos, energia elétrica e produtos básicos de higiene. Este cenário desolador tem alimentado um êxodo todos os anos sem precedentes, com mais de 400 mil pessoas migrando para os Estados Unidos.

O ditador comunista cubano, Díaz-Canel, reconheceu os protestos na região de Santiago em sua conta na plataforma de mídia social X (antigo Twitter), logo após imagens divulgadas por cubanos nas redes sociais.

“Várias pessoas expressaram sua insatisfação com a situação do fornecimento de energia elétrica e distribuição de alimentos”, afirmou Díaz-Canel, atual ditador comunista da ilha dominada pelos irmãos Castros.

“Estamos prontos para atender às demandas do nosso povo, ouvir suas preocupações e explicar os esforços em andamento para melhorar a situação. Nosso objetivo é promover um diálogo construtivo, sempre mantendo a ordem e a paz”, acrescentou.

O Regime Comunista Cubano segue com a falsa narrativa que o fracasso do regime são dos seus inimigos – “Os inimigos da Revolução [comunista] aproveitarão este contexto para promover a desestabilização”, declarou o comunista Díaz-Canel na plataforma X.

A polícia foi mobilizada em Santiago para “controlar a situação” e “prevenir a violência”, conforme relatado pela estatal Cuba Debate em suas redes sociais.

O regime não relatou que foram efetuadas prisões de cidadãos cubanos que protestavam, mas perfis nas redes sociais denunciam que na segunda-feira, dia seguinte às manifestações, a polícia efetuou prisões em busca dos líderes dos protestos de domingo.

A embaixada dos EUA em Havana confirmou estar monitorando os protestos em Santiago e em outras localidades da ilha.

“Instamos o governo cubano a respeitar os direitos humanos dos manifestantes e a atender às legítimas demandas do povo cubano”, declarou a embaixada americana.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, rejeitou os comentários da embaixada dos EUA na noite de domingo, falsamente atribuindo a “aguda situação econômica” de Cuba ao embargo comercial e às sanções impostas pelos Estados Unidos. Isso é o mesmo que culpar a crise cubana, promovida pela ineficiência do regime comunista, pela falta de ajuda financeira do capitalismos Norte Americano. Parece piada, mas não é.

Por conta do medo das perseguições e da repressão imposta pelo regime comunista aos cidadãos da ilha, os protestos em Cuba são eventos incomuns, mas têm se tornado mais frequentes ao longo dos últimos 20 anos, à medida que a crise econômica se aprofunda ano a ano no país.

Embora a constituição cubana, reformulada em 2019, garantiu o direito de protesto aos cidadãos, uma lei que delineie mais especificamente este direito permanece estagnada no legislativo, deixando os manifestantes em um limbo jurídico. As leis não são garantias dentro de uma ditadura como vemos em Cuba. Elas servem mais para um adorno estético, sempre usado para propagar falsamente uma benevolência do regime comunista. Um regime opressor que impõe medo aos cubanos ao invés de uma garantia real e verdadeira de ter o direito de se manifestar e protestar que funcione de fato.

Grupos de direitos humanos, bem como a União Europeia e os Estados Unidos, criticaram a dura resposta da ditadura em Cuba feita contra os protestos ao regime comunista da ilha ocorridos há mais de dois anos, em 11 de julho de 2021, considerados os maiores desde a revolução comunista imposta pelo falecido ditador genocida de Cuba Fidel Castro, em 1959, descrevendo-a como violenta e repressiva. O governo cubano afirmou, sem apresentar nenhuma prova, que os detidos na época eram culpados de agressão, vandalismo e sedição. A maioria segue preso até os dias de hoje.

Fonte: Revista Exilio.

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